sábado, 28 de julho de 2012

JEJUM

Estudo sobre o JEJUM Tópicos que serão abordados: -Definição do Jejum; -Diferença entre Jejum ritual e espontâneo -Qual o período do Jejum -Porque o Jejum é secreto -Pode-se ingerir líquidos durante o Jejum -Todo cristão deve fazer jejum -Como é o Jejum que a Bíblia ensina -Diferentes formas de Jejum (Parcial, Normal e Total) -Sete passos de como começar o Jejum -A duração do Jejum -O Jejum prolongado -Podemos falar que estamos Jejuando -Conclusão

Definição de JEJUM: Abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica. (Dicionário Aurélio) Jejum é uma prática muito comum no meio religioso, todas as religiões existentes, cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades. Mas o que verdadeiramente é o jejum para os cristãos? Uma simples abstinência de alimentos! Não! Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado e ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante), porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente resumindo: Passam Fome! Em Isaias 58.6,7 está escrito: “Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?" O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor. Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em humilhar-se em sua presença. Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua pratica era geralmente em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável. DIFERENÇA ENTRE TIPOS DE JEJUM: JEJUM RITUAL: praticado regularmente, com objetivos ritualísticos, característica da lei e prática judaica e de outras religiões: Lv 16.29-31. JEJUM ESPONTÂNEO: sempre acompanhado de orações, tendo somente objetivos especiais. É sempre secreto: Mt 6.18. Na Bíblia, o jejum espontâneo tem os seguintes objetivos: 1) honrar a Deus: Is 58.3-7, Mt 6.18 2) humilhar-se perante os juízos divinos: Sl 35.13, 2 Sm 12.16, Ne 9.1-3, Jl 2.12 3) como período de preparação para as batalhas espirituais: Mt 4.1-3, 17.21. CARACTERÍSTICAS DO JEJUM BÍBLICO ESPONTÂNEO: 1) Quebrantamento: Sl 69.10, Ne 9.1 2) Reservado e secreto: Mt 6.18 3) Com um (ou mais) dos 3 objetivos: honrar a Deus, humilhar-se e preparar-se 4) Sempre acompanhado de orações: Sl 35.13, At 13.3 QUAL O PERÍODO DO JEJUM ? Indeterminado, podendo ser por um pequeno período. O que importa não é sua extensão, mas suas características bíblicas. Exemplo: Dn 9.3-19. PORQUE O JEJUM É SECRETO ? Para evitar qualquer orgulho e hipocrisia. O fariseu deu mau exemplo, ao declara em público seu jejum: Lc 18.9-14. PODE-SE BEBER DURANTE O JEJUM? É necessário, para evitar desidratação. A maioria dos jejuns bíblicos era somente de alimento. O jejum de Jesus no deserto foi somente de alimento: Mt 4.2 (“teve fome”, não se menciona a sede). O JEJUM É SÓ DE ALIMENTO? Não. Recomenda-se abster-se de televisão, relações conjugais e outras distrações. É preferível um pequeno período de jejum completo do que um grande período cheio de “atividades”, sem alimentação. TODO CRISTÃO DEVE FAZER JEJUM? Não. Somente aqueles que tiverem condições físicas para isto. Jejuar não é obrigação, mas um recurso espiritual. Observe que Jesus não jejuava sempre: Mt 9.14-15, Lc 5.33-35. Como é o jejum que a Bíblia ensina? Um dos versículos mais claros acerca do jejum está na pergunta que o Senhor faz aos judeus: "Quando jejuastes e pranteastes no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?" (Zc 7.5). Creio que o jejum para o Senhor não é aquele em que deixamos de comer, ou fazer qualquer coisa, para termos mais comunhão com Ele, mas exatamente o contrário. Creio que é ter tanta comunhão com Ele que tudo o mais passa para o segundo plano, inclusive o comer. Lendo Isaías 58 você verá que o jejum verdadeiro é o despojar se de si mesmo. Em todo caso, o jejum verdadeiro é algo tão íntimo que se uma pessoa contasse a você como ela faz o jejum, já não seria um jejum sincero pois o próprio Senhor disse: "Porém tu, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto. Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará" (Mt 6.17,18). Portanto, desconfie da sinceridade daqueles que proclamam aos quatro ventos que estão jejuando. Deus não instituiu um jejum na Lei dada aos israelitas.O primeiro jejum que aparece na Bíblia é o de Moisés, quando subiu ao monte para receber as tábuas da Lei, ficando quarenta dias e quarenta noites sem comer. Êxo 34:28 E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos. O jejum de Moisés, e também de Elias em 1 Rs 19:8, significava uma separação da vida normal da carne para estar com o Senhor e dedicar-se exclusivamente a Ele. DIFERENTES FORMAS DE JEJUM Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são: a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel: “Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn.10:2,3). O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas. Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn.9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual. b) Jejum NORMAL. É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!): “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Mt.4:2). Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia). c) Jejum TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias. A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento: Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et.4:16). Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera: “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.”(At.9:9). Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição diferente que explicaremos adiante). A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo. COMO COMEÇAR O SEU JEJUM. Como começar e conduzir o seu jejum irá determinar grandemente o seu sucesso. Seguindo estes sete passos básicos para o jejum, você irá tomar o seu tempo com o Senhor muito mais significativo e espiritualmente recompensador. 1° Passo: Defina o seu Objetivo - Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração. Isto irá capacitá-lo a orar mais específica e estrategicamente. Através do jejum e da oração, nós nos humilhamos perante Deus de tal forma que o espírito Santo irá avivar o nosso espírito, despertar as nossas igrejas e sarar a nossa terra de acordo com II Crônicas 7.14. Faça disso prioridade no seu jejum. 2° Passo: Faça o seu Compromisso - Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os Seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6.16-18; 9.14,15). Para Ele a questão era quando os crentes iriam jejuar e não se eles jejuariam. Antes de jejuar, decida sobre os tópicos abaixo: Qual será a duração do seu jejum - uma refeição, um dia, uma semana, várias semanas, quarenta dias (os iniciantes devem começar lentamente, até alcançar jejuns mais prolongados). Que tipo de jejum Deus quer que você adote (de água, apenas, ou de água e sucos; de comida; de ambos). Que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se. Quanto tempo por dia você dedicará à oração e Palavra de Deus. Fazer esses compromissos com antecedência irá ajudá-lo a sustentar o seu jejum quando as tentações físicas e as pressões da vida tentarem fazê-lo abandonar o seu jejum. 3° Passo: Prepare-se Espiritualmente - O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para preparar o seu coração: 1.Peça a Deus para ajudá-lo a fazer uma lista abrangente dos seus pecados. 2.Confesse cada pecado que o Espírito santo trouxer a sua mente e aceite o perdão de Deus (I Jo 1.9). 3.Procure obter o perdão de todos os que você ofendeu e perdoe a todos os que o feriram (Mc 11.25; Lc 11.4; 17:3,4). 4.Faça restituições à medida que o Espírito Santo lhe mostrar. 5.Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a sua ordem em Éfesios 5.18 e a Sua promessa em I Jo 5:14,15. 6.Entregue a sua vida completamente a Jesus Cristo como o seu Senhor e Mestre; recuse-se a obedecer a sua natureza mundana (Rm 12.1,2). 7.Medite sobre os atributos de Deus, Seu amor, soberania, sabedoria, fidelidade, graça, compaixão, e outros (Sl 48.9,10; 103.1-8,11-13). 8.Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração (Hb 11.6). 9.Não subestime a oposição espiritual. Satanás muitas vezes intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito (Gl 5.16,17). 4° Passo: Prepare-se Fisicamente - Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional. Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais fácil, de tal modo que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em oração. Antes de jejuar a) Não comece o seu jejum abruptamente. b) Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar o jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar. c) Coma frutas e verduras cruas por 2 dias antes de começar o jejum. Enquanto você jejuar. Seu tempo de jejum e oração chegou. Você está se abstendo de todas as comidas sólidas e está buscando ao Senhor. Aqui estão algumas sugestões úteis a serem consideradas: a) Evite medicações, mesmo as medicações a base de ervas naturais e homeopáticas. As medicações devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico. b) Limite as suas atividades. c) Exercite-se moderadamente. Ande 1a 4 Km por dia, se for conveniente e confortável. d) Descanse o máximo que o seu horário permitir. e) Prepare-se para um período de desconforto mental temporário como: impaciência, irritabilidade e ansiedade. f) Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia. Você poderá ter breves dores causadas pela fome, tonturas ou algo "esquisito". A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia. O mal estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência. Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis. A partir do momento que você prossegue com o jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar, tanto físico como espiritual. Quando sentir a "dor-de-fome", aumente a ingestão de líquidos. 5º Passo: Mantenha-se no Programa - para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho com o Senhor. Ouça a sua direção. Quanto mais tempo você passa com Ele, mais significativo será o seu jejum. De manhã: 1. Comece o seu dia com louvor e adoração. 2. Leia e medite na Palavra de Deus. 3. Convide o Espírito Santo a trabalhar em você para querer e realizar a Sua boa vontade de acordo com Filipenses 2.13. 4. Convide Deus a usá-lo. Peça a Ele para mostrar a você como influenciar seu mundo, sua família, sua igreja, sua comunidade, seu País e assim por diante. 5. Ore para ter a visão de como Ele deseja usar a sua vida e por poder para realizar a Sua vontade. De tarde: 1. Volte para a oração e a Palavra de Deus. Faça uma breve caminhada de oração intercessória pelos líderes de sua comunidade e Nação, pelas milhares de pessoas não alcançadas, por suas necessidades especiais. De noite: 1. Fique um tempo sozinho, sem pressa para "buscar a Sua face". 2. Se outras pessoas estiverem jejuando com você, encontrem-se para orar. 3. Evite a televisão e outras formas de distração que possam desviar o seu foco espiritual. Quando possível, comece e termine cada dia ajoelhado com o seu cônjuge (se tiver, e também for crente) para um breve momento de louvor e agradecimento a Deus. Períodos maiores com o nosso Senhor em oração e estudo da Sua Palavra são sempre melhores quando estamos sozinhos. Uma rotina diária é vital também. Dr. Júlio C. Rubial (nutricionista, pastor e especialista em jejum e oração) sugere uma lista de sucos que podem ser úteis e satisfatórios para você. Dicas sobre o jejum de líquidos: ● Consumir suco de frutas irá diminuir a sua "dor-de-fome" e fornecerá alguma energia natural do açúcar. O sabor e o estímulo irão motivar fortalecê-lo para continuar o jejum. ● Os melhores sucos são feitos a partir de melancias, limões, uvas, maçãs, repolhos, beterrabas, cenouras, salsões ou folhas de legumes verdes frescos. Em tempos frios você poderá desfrutar de um caldo de vegetais quentes. ● Misture os sucos ácidos (laranja, tomate) com água para não comprometer seu estômago. ● Evite bebidas com cafeína. Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim. Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago. 6° Passo: Termine o Jejum Gradualmente - Comece a comer gradualmente. Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum. A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas. Se você terminar o seu jejum gradualmente, os efeitos benéficos, físicos e espirituais irão resultar em uma boa saúde. Eis algumas sugestões para ajudá-lo a finalizar o seu jejum apropriadamente: Termine um jejum prolongado de líquidos com frutas como melancia. 1) Enquanto continuar a beber sucos de frutas ou verduras, adicione o seguinte: Primeiro dia: Adicione a salada crua. Segundo dia: Adicione a batata assada ou cozida, sem manteiga e sem temperos. Terceiro dia: Adicione uma verdura cozida no vapor. Os dias seguintes: Comece a retornar a sua dieta normal. 2) Retorne gradualmente a comer regularmente com vários lanches pequenos durante os primeiros dias. Comece com uma sopa pequena e frutas frescas como melancia ou melão. Prossiga com algumas colheres de comida sólida como fruta e verdura fresca ou uma salada crua e batata assada. 7° Passo: Espere os Resultados - Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (João 14.21). O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual. Sua confiança e fé em Deus irão se fortalecer. Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado. Você verá respostas para as suas orações. Um único jejum entretanto, não é um remédio "cura-tudo" espiritual. Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus. Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos. Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual. Se você falhar em fortalecê-lo no primeiro jejum, não desanime. Você pode ter tentado um jejum muito prolongado na primeira vez ou talvez precise fortalecer seu entendimento e determinação. Assim que possível, submeta-se a um outro jejum até que seja bem sucedido. Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade. Eu o encorajo a juntar-se a mim no jejum e na oração, uma vez após outra, até que nós experimentemos verdadeiramente um reavivamento em nossas casas, nossas igrejas, nossa Nação amada e em todo o mundo. A DURAÇÃO DO JEJUM Quanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua. Vemos vários e xemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras: 1-dia – O jejum do Dia da Expiação 3-dias – O jejum de Ester (Et.4:16) e o de Paulo (At.9:9); 7-dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31:13); 14-dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At.27:33); 21-dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn.10:3); 40-dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc.4:1,2); OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex.34:28) e Elias (I Re.19:8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo “depósito”, uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração. Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará preso” no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico: Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. “Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec.5:4,5). É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper. Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto. O JEJUM PROLONGADO Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto – Lc.4:1). Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu, pessoalmente, não tenha feito um jejum tão longo. Cada um deles confirma ter recebido de Deus uma direção para tal. Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias). Procure orientação e acompanhamento médico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero. Há muita instrução na forma de literatura que também pode ser adquirida. PODEMOS FALAR QUE ESTAMOS JEJUANDO? Algumas pessoas são extremistas quanto a discrição do jejum, enquanto outras, à semelhança dos fariseus, tocam trombeta diante de si. Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aos homens para atestar sua espiritualidade. Ele não proibiu de se comentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez… Como souberam que Cristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejum de quarenta dias? Certamente porque Ele contou! Não saiu alardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiu sua experiência com os seus discípulos. Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato das experiências de outros irmãos. Depois é que comecei (aos poucos) a entender o ensino bíblico sobre o jejum. E louvo a Deus pelas pessoas que me estimularam! Sabe, precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas que não tem o que acrescentar à nossa edificação e somente atacam e criticam. Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minha adolescência: cortei só o almoço mas tomei um refrigerante para não “sofrer” muito; fiz isto para orar por um amigo que queria ver batizado no Espírito Santo. Aquele rapaz já havia recebido tanta oração, mas nada havia acontecido ainda. Portanto, jejuei e orei em seu favor. Hoje sei que não foi grande coisa mas, na época, foi o meu melhor. Pois bem, alguém ficou sabendo e me ridicularizou, disse que jejum de verdade era ficar o dia todo sem comer nada e bebendo no máximo um pouco de água; esta pessoa disse que eu estava perdendo meu tempo e que só fizera um “regimezinho”, pois o verdadeiro jejum não admitia nem bala açucarada na boca, quanto mais um refrigerante!… mas naquele dia meu amigo foi cheio do Espírito Santo e preferi acreditar que o jejum funcionava. Depois ouvi outros irmãos comentarem sobre jejuar mais de um dia e “fui atrás” , e assim, aos poucos, fui aprendendo (a jejuar e sobre o jejum) aquilo que não aprendi na igreja ou na literatura cristã. Penso que de forma sábia e cuidadosa podemos estimular outros à prática do jejum, basta partilharmos nossas experiências e incentiva-los. CONCLUINDO Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo. Já passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos. E houve épocas em que, seguidamente sentia a necessidade de faze-lo. Porém, penso que o jejum normal de um dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhuma “urgência” espiritual para isto. Isto vale não só para começar a jejuar mas até para quebrar o jejum. Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que não deveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma… Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!

Falsos Profetas!!!

Porque eu Deixei a Maçonaria


Apologética

Porque eu Deixei a Maçonaria
Por Charles G. Finney

Comentário introdutório do tradutor
Este estudo tem por finalidade compartilhar o testemunho de um renomado teólogo cristão que, a despeito de suas opiniões particulares divulgadas nesse texto, dá testemunho de algo que experimentou quanto à incompatibilidade - por ele alegada - existente entre cristianismo e maçonaria. Não há interesse nele em comentar a respeito de ritos e simbologia, fazendo-se observações de tradução ao final tão-somente como complementação didática.
Há que se enfatizar, na presente divulgação, o total respeito aos membros dessa ordem iniciática, embora não se expresse aqui concordância alguma com sua postura filosófica e doutrinária, pelo que figura em nossa seção "Apologética", cabendo ao leitor as verificações e conclusões que se lhes fizerem necessárias acerca dos tópicos nele abordados.
Charles G. Finney (1792-1875) foi pastor, considerado o pai do Reavivamento moderno, sendo creditada às suas preleções a conversão de mais de 500 mil almas ao Evangelho. Advogado, conheceu a vida cristã ao estudar direito, vindo a Jesus em 1821 (ainda como Mestre-maçom) e autorizado a pregar a Palavra de Deus em 1823, promovendo uma verdadeira cruzada evangelística entre 1824-1832 pelo Oeste estadunidense. Serviu ao Senhor por 40 anos, e foi autor de 17 livros.

Quando fui convertido a Cristo, eu pertencia à Loja Maçônica em Adams, Nova Iorque, havia cerca de quatro anos. Durante as lutas da convicção do pecado pelas quais passei, eu não me lembro se a questão sobre a Maçonaria já havia ocorrido em minha mente.

Novas Visões das Práticas da Loja
Logo depois da minha conversão, entretanto, fui certa noite a uma sessão(1) em minha Loja. Eles, obviamente, estavam cientes de que eu me havia tornado um cristão, e os Mestres me convidaram para abrir os trabalhos da Loja com uma oração. Eu fiz isso, e derramei o meu coração diante do Senhor, pedindo bênçãos sobre a Loja. Observei que isso criou considerável alvoroço. A noite passou, e no fechamento dos trabalhos da Loja me pediram para rezar novamente. Assim procedi, e me retirei muito deprimido em espírito. Logo descobri que eu era completamente convertido da Maçonaria para Cristo, e que eu não tinha mais simpatia com qualquer das deliberações da Loja. Seus juramentos pareciam-me monstruosos, profanos e bárbaros.
Naquela época eu não sabia o quanto tinha sido sujeito a muitas das pretensões da Maçonaria. Após reflexão e análise, entretanto, sob uma luta severa e fervorosa em oração, achei que não poderia permanecer com eles de modo consistente. Minha nova vida estava instintiva e irresistivelmente resguardada de qualquer simpatia com aquilo que eu já considerava como as "improdutivas obras das trevas".

Afastando-me da Membresia com Tranquilidade
Sem consultar ninguém, eu finalmente fui à Loja e pedi meu desligamento(2). Minha mentalidade havia sido formada. Retirar-me deles é um dever - esperava, se possível, com seu consentimento; sem esse consentimento, se eu precisasse. Sobre isso não me manifestei, mas de alguma maneira tornou-se conhecido que eu havia me desligado.
Assim, eles planejaram um ágape e enviaram-me um convite, pedindo para que eu fizesse um discurso nessa ocasião. Calmamente eu me recusei a fazê-lo, informando à comissão que eu não poderia, de maneira tranquila e em qualquer hipótese, fazer algo que pudesse mostrar a minha aprovação àquela instituição, ou simpatia para com ela; no entanto, durante certo período de tempo e nos anos seguintes eu permaneci em silêncio, e não disse nada contra a Maçonaria, embora eu já tivesse opinião formada sobre a questão que diz respeito aos meus juramentos maçônicos, considerando-os como absolutamente nulos e sem efeito. A partir desse momento, entretanto, nunca mais me permiti ser reconhecido como maçom, por onde quer que eu andasse.

Iniciando um Testemunho Público
Passaram-se poucos anos antes da publicação das revelações sobre a Maçonaria, pelo capitão William Morgan(3). Quando esse livro foi publicado, eu lhe perguntei se ele era uma autêntica revelação sobre a Maçonaria. Argumentei que ele ia muito além do que eu sabia sobre a Maçonaria e que, até onde eu podia lembrar, consistia numa fiel revelação dos três primeiros graus, tal qual eu mesmo os havia obtido. Eu reconheci com sinceridade que o que havia sido publicado fora uma autêntico relato sobre a instituição, bem como uma autêntica exposição de seus juramentos, princípios e procedimentos. Após eu ter considerado essa revelação mais profundamente, eu fui convencido de modo mais perfeito de que eu não tinha o direito de aderir àquela instituição, nem ao menos na aparência, e que eu estava vinculado, sempre que viesse a ocasião, a manifestar livremente minha opinião em relação a ela, e de renunciar aos terríveis juramentos que eu havia feito.

Juramentos Maçônicos Tomados Através da Fraude
Descobri que, ao efetuar esses juramentos, eu havia sido enganado de modo grosseiro, uma vez sendo por eles sujeito. Eu tinha sido levado a supor que havia alguns segredos muito importantes a me serem comunicados; nisso, todavia, encontrei-me totalmente decepcionado. Na verdade cheguei deliberadamente à conclusão de que meu juramento tinha sido tomado pela fraude e pelo engano; que a instituição não era aquilo de que eu fui informado a seu respeito e, como já tinha os meios de examiná-la mais exaustivamente, tornou-se-me cada vez mais evidente, de modo irresistível, que a Maçonaria é altamente perigosa para o Estado, e de todas as formas prejudicial para a Igreja de Cristo.

Características de um Anticristão
Ao julgar por evidências inquestionáveis, como podemos deixar de considerar a Maçonaria como uma instituição anticristã? Podemos ver que a sua moralidade é anticristã; seus segredos vinculados a juramentos são anticristãos; sua ministração e tomada de juramentos são anticristãos, além de uma violação do comando positivo de Cristo; os juramentos maçônicos fazem com que seus membros se comprometam com algumas das atitudes mais ilegais e anticristãs possíveis:
  • Ocultar os crimes, uns dos outros;
  • Oferecerem-se mutuamente para auxílio nas dificuldades, sejam elas corretas ou incorretas;
  • Favorecer indevidamente a Maçonaria em ações políticas e nas questões comerciais;
  • Seus membros juram retaliar e perseguir os violadores dos deveres maçônicos, até a morte;
  • A Maçonaria não conhece misericórdia, e faz seus candidatos jurarem que suportarão vingança a violação dos deveres maçônicos, até a morte;
  • Seus juramentos são profanos, tomando o nome de Deus em vão;
  • As sanções dos seus juramentos são bárbaras, até mesmo selvagens;
  • Seus ensinamentos são falsos e profanos;
  • Seus propósitos são parciais e egoístas;
  • Suas cerimônias são uma mistura de infantilidade e irreverência;
  • Sua religião é falsa;
  • Eles professam a salvar os homens, sob outras condições diferentes daquelas reveladas no Evangelho de Cristo;
  • Ela é, em seu todo, uma enorme mentira;
  • É uma vigarice a obtenção de dinheiro de seus membros sob falsos pretextos;
  • Ela se recusa a todas as indagações, protegendo-se sob a capa do segredo vinculado a um juramento;
  • Trata-se de uma virtual conspiração contra ambos Igreja e Estado.
Algumas Conclusões Diretas
Ninguém, todavia, jamais se comprometeu a defender a Maçonaria dos argumentos ora expostos. Os próprios maçons não fingem que a sua instituição, tal como revelado em livros confiáveis, e por algumas das suas próprias testemunhas, seja compatível com o Cristianismo. Por isso, segue-se que:
Em primeiro lugar, a Igreja Cristã não deveria ter comunhão com a Maçonaria, e aqueles que aderem de modo consciente e determinado a essa instituição não têm o direito de estar na Igreja Cristã. Nós pronunciamos esta sentença de modo triste, mas solene.
Em segundo lugar, deve-se perguntar: "que deve ser feito com o grande número de cristãos professos que são maçons"? Eu respondo: não há mais nada a fazer com eles. Que fique claramente atado a suas consciências de que todos os maçons, acima dos dois primeiros graus(4), têm de jurar solenemente ocultar os crimes, homicídios e traição uns dos outros, exceto estes últimos de si próprio, e que todos acima do sexto grau têm conjurado abraçar a causa um do outro, e de livrá-los de qualquer dificuldade, esteja ela correta ou incorreta.
Em terceiro lugar, se forem relevados aqueles graus em que se deva jurar a perseguir até à morte aqueles que violarem seus deveres maçônicos, questionemo-nos se eles realmente têm a intenção de agir assim. Deixem-nos ser questionados de modo especial se tencionam ajudar e amparar a ministração e a tomada de tais juramentos, se ainda pretendem suportar os ensinamentos falsos e hipócritas da Maçonaria, ou se eles pretendem suportar a profanação das suas cerimônias, bem como a parcialidade das suas práticas juramentadas. Se assim o for, certamente não deveria ser permitido o seu lugar na Igreja Cristã.
Em quarto lugar, pode um homem que alcançou, e ainda aderiu ao juramento do grau de Mestre Maçom(5), ocultar qualquer crime que o irmão de Grau cometeu em segredo, exceto homicídio e traição, ser um homem justo a quem se confie um cargo público, qualquer que ele seja? Ele pode ser confiável como uma testemunha, como um jurado, ou com qualquer serviço relacionado à administração da justiça?
Em quinto lugar, pode um homem que alcançou, e ainda aderiu ao juramento do Real Arco Maçônico(6), ser confiável para ocupar cargos públicos? Ele jura abraçar a causa de um companheiro desse Grau, quando este se envolve em qualquer situação de dificuldade, e tão logo de livrá-lo, esteja ele certo ou errado. Ele jura ocultar seus crimes, INCLUSIVE OS DE HOMICÍDIO E TRAIÇÃO. Tal homem, amarrado por esse juramento, pode ser empossado num cargo? Ele deveria ser aceito como testemunha ou jurado quando outro maçom é parte, no caso? Ele deveria ser empossado no cargo de juiz, ou juiz de paz, como um delegado, ou policial, oficial de justiça ou em qualquer outro cargo?

Qual é a tua resposta?
Eu apelo à tua consciência, aos olhos de Deus, para uma resposta honesta a estas três perguntas:
  • Existe algum homem que, sob um juramento solene de matar a todos os que violem qualquer parte dos juramentos maçônicos, se encaixe no perfil de autoridade sobre pessoas?
  • Maçons dessa estirpe deveriam fazer parte da irmandade na Igreja Cristã?
  • Você acredita que os pecados dos juramentos maçônicos serão perdoados apenas para aqueles que se arrependem, e não o fazem quanto àqueles pecados aos quais nós ainda aderimos, e cuja adesão nos torna também cúmplices dos pecados de outros homens?
"o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado";
"E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro" (I João 1:7b; 3:3).

Reimpressão das "Memórias" do pres. Finney, originalmente publicadas pelo Colégio Oberlin. Transcrito de um tratado publicado pela Associação Nacional Cristã - editores que, desde 1868, publicam literatura que expõe as sociedades secretas.
NOTAS
(1) Sessão é o nome dado aos trabalhos da Loja Maçônica. Segundo o sítio da Augusta e Respeitável Loja Simbólica "Fraternidade Paulista" (http://www.fraternidadepaulista.com.br/), "SEÇÃO (sic) é a realização de reuniões maçônicas, também denominadas de trabalhos. Podem ser: ordinárias, extraordinárias, administrativas, iniciarias, magnas, de instalação, de instrução, de famílias, acadêmicas, fúnebres, brancas, etc." No caso, Finney se refere à "sessão de trabalho", ocasião em que a "Loja está coberta" (isto é, todos os presentes são reconhecidos como maçons) e em cuja reunião só se admitem iniciados na ordem maçônica (N. do T.).
(2) Esse pedido de desligamento definitivo depende de uma permissão dada ao maçom, após o cumprimento de seus deveres junto à Loja e à Ordem Maçônica, recebendo o nome de "quitte placet" (N. do T.).
(3) William Morgan, segundo o sítio "Masonic Info" (http://www.masonicinfo.com/morgan.htm), publicou, associado a um editor de jornal, um livro em retaliação por não ter sido admitido na constituição do Real Arco em LeRoy (Nova Iorque), em 1825, no qual revelava, maliciosamente, segredos maçônicos. Em resposta, o editor sofreu um atentado (incêndio), do qual escapou vivo, e Morgan foi preso diversas vezes por várias acusações criminosas (umas reais, outras aparentemente forjadas), possivelmente instigadas por maçons da comunidade. Há quem diga que ele foi assassinado por maçons, após ter sua fiança paga: desde esse dia, ele não mais foi encontrado (N. do T.).
(4) Isto é, os de Aprendiz-Maçom e o de Companheiro-Maçom, dentro do Rito Escocês Antigo e Aceito. Junto com o Grau de Mestre-Maçom, eles compõem a denominada "Loja Azul" ou os "Graus Simbólicos" (N. do T.).
(5) Mestre Maçom é o terceiro grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, o mais adotado dos ritos maçônicos no Brasil. A ele pertencia Finney, quando houve seu desligamento da filiação maçônica (N. do T.).
(6) Real Arco é a denominação dada ao conjunto de quatro graus do Rito de York, que, segundo o sítio www.realarco.org.br, traz aos maçons de todos os ritos "uma nova compreensão do simbolismo", destinados a enfatizar certas lições de aprendizado da Maçonaria, como a harmonia e a reverência. Também é nome dado ao 13º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, cujo integrante é o "Mestre do Arco Real de Salomão". Segundo Esequias Soares e Natanael Rinaldi (2001), "no grau do Real Arco do Rito de York, o maçom reconhece que o verdadeiro nome de Deus é Jabulon, que até os três primeiros graus de chamou G.A.D.U. Nesse mesmo Real Arco Rito de York, a maçonaria une Yahweh com divindade pagãs como Baal, On e Osíris"(fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=101) (N. do T.).
Traduzido por Cleber Olympio, conforme original publicado em http://www.isaiah54.org/finney.htm

Maçonaria "Evangélica" (É o fim da picada)

Maçonaria Evangélica está crescendo no Brasil
04/12/2011

Transcrito do site: http://telacrente.org/2011/12/04/maconaria-evangelica-esta-crescendo-no-brasil/

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Desde sua criação, o Blog Tela Crente sempre foi alvo de críticas, e muitos leitores ficam inconformados com as matérias aqui postadas. Alguns dizem que estamos propagando celeumas, heresias e, por isso, já estamos condenados ao inferno.
A maioria desse tipo de emails e comentários é de pessoas que se dizem cristãs, mas na verdade temos boas relações com fiéis de diversas denominações religiosas.
Outros afirmam que somos maçons.
Não temos nada contra a maçonaria, mas não somos adeptos desse tipo de sociedade secreta, mas muitos dos pastores que alguns leitores defendem incondicionalmente fazem parte dessa filosofia.
Com exceção dos ateus, qualquer pessoa pode ingressar na maçonaria, pois basta acreditar em um deus, seja ele qual for. Na Maçonaria, um ateu não tem acesso, pois quem não crê em um deus criador, não pode ser maçon.
Nas Igrejas Evangélicas existem muitos líderes que são maçons, inclusive o tema foi destaque de uma reportagem no portal evangélico “Notícias Gospel”.
Em agosto desse ano, a maçonaria Evangélica de Goiás (GOEG) reuniu mais de 60 maçons evangélicos para um ritual de iniciação no Rito Escocês, no Hotel Guanabara, Rio de Janeiro.
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Pastor Lindemberg Mendes Viana – O que dirigiu o culto maçônico. Diretor de Capelania da OTIB (ordem Federal de Teólogos do Brasil); Professor de Capelania da Fatum Faculdade Teológica Universal; Pastor Presidente do Ministério Ruach; Diretor de Capelania da OTIB-Federal (ordem Federal dos Teólogos do Brasil); Filiado à OMEB (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil); CGADB (Convenção das Assembléias de Deus do Brasil); COMADERJ (Convenção de Ministros das Assembléia de Deus do Estado do Rio de Janeiro; CIMEB (Convenção Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil); UCEBRAS (União de Capelães Evangélicos do Brasil).
Pastor e Deputado Estadual Daniel Messac – Pastor da Igreja Assembléia de Deus Madureira, também está como integrante da maçonaria como evangélico e político do Grande Oriente do Estado de Goiás.
Pastor e Deputado Federal João Campos – Amigão do Bispo Manoel Ferreira. Pastor Assembleiano e Deputado federal pelo (PSDB/GO) líder da FPE (Frente Parlamentar Evangélica).
Ainda temos, o líder máximo vitalício da Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil (Conamad) Ministério Madureira, Bispo Manoel Ferreira e seu envolvimento com o reverendo Moon, líder da seita “Igreja da Unificação.